A manutenção de máquinas industriais é um procedimento fundamental para garantir a qualidade da produção. Tendo em vista que, ao eliminar paralisações irregulares, é possível reduzir custos, além de aumentar a produtividade e segurança.
Pensando nisso, listamos a seguir argumentos que comprovam a importância desse processo, bem como dicas de como realizá-lo.
Boa leitura!
Por que ter um plano de manutenção de máquinas industriais?
A manutenção de máquinas industriais diz respeito ao processo que analisa a eficiência dos equipamentos com o intuito de gerar maior produtividade ao negócio.
Na indústria têxtil, esse procedimento colabora com o sucesso da empresa, a mantendo relevante em um cenário cada vez mais competitivo. Afinal, já são mais de 24,6 mil unidades produtivas, formais, em todo o país, segundo a Abit.
Dessa forma, diante das exigências do mercado e do consumidor quanto a qualidade e personalização do produto, manter a produtividade em alta é essencial para satisfazer as demandas.
Logo, um maquinário em bom estado é capaz de preservar o trabalho continuamente, eliminando prejuízos devido às paralisações e os custos causados pelos reparos inesperados.
Em resumo, um plano de manutenção de máquinas industriais é capaz de conservar o equipamento e estabilizar a produtividade da sua indústria. As revisões, de forma regular, evitam problemas, despesas não planejadas e erros quanto à qualidade.
Isso porque ele evita riscos gerados pela falha na fabricação, instalação imprópria, lubrificação inadequada e operação incorreta. Ou seja, ao eliminar esses erros, não haverá trincas, corrosão ou exposição das peças a tensões, além de superaquecimento e choques. Em resumo, garante maior segurança a todos!
A manutenção evita defeitos causados por operações incorretas. Mas vale ressaltar que falhas são inevitáveis! Neste caso, o processo de revisão aparece como solução para minimizar os problemas e preveni-los.
Portanto, um cronograma de manutenção eficiente não só garante a eficiência das operações, como também colabora para o entendimento da fluência dos processos e com a sequência lógica das atividades.
Como criar um plano de manutenção de máquinas?
O plano de manutenção de máquinas promove verificações, melhorias e substituições de peças, por exemplo, de maneira prevista e estruturada.
Sem a pré-determinação e a constante análise da funcionalidade do maquinário, não há como evitar desperdícios, falhas e redução na vida útil do equipamento.
Porém, para montar um bom plano de manutenção é essencial seguir alguns passos. São eles:
- Mapeamento: mapear todos os equipamentos para arrecadar dados sobre localização, condições de operação, tempo de funcionamento diário, expectativa de vida útil e procedimentos realizados em cada um;
- Instruções do fabricante: as instruções do fabricante devem ser seguidas à risca. Afinal, cada equipamento deve ser monitorado estrategicamente;
- Calendário de manutenção: o calendário de manutenção prevê revisões periódicas, priorizando as máquinas e atividades, para manter a vida útil do equipamento e redução de custos;
- Treinamentos: colaboradores bem treinados garantem o sucesso do programa de manutenção de máquinas industriais;
- Tecnologia: os maquinários tecnológicos possibilitam a conexão com softwares de gestão. Assim você não só terá um histórico de dados e uma visão ampla dos equipamentos, como também agilizará as operações e tomará decisões mais assertivas.
Com todas essas informações será possível desenvolver um cronograma de manutenções que concorda com o tamanho da sua empresa e, consequentemente, da produção.
Cabe destacar que neste plano de manutenção de máquinas é preciso escolher os responsáveis pela implementação, podendo ser gerentes, técnicos ou colaboradores do departamento de manutenção, por exemplo.
Além disso, é importante definir metas quanto ao custo e tempo de inatividade durante as manutenções.
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Quais são os principais tipos de manutenção industrial?
A melhor manutenção de máquinas industriais será sempre a planejada! Isso porque a improvisação pode até evitar a paralisação, mas afetará a eficiência e qualidade do produto final.
Contudo, há 3 principais modelos que podem ser usados durante todo o processo de revisão e monitoramento dos equipamentos.
Destacamos que, o ideal, é utilizar os três tipos de manutenção industrial para garantir ainda mais segurança e agilidade na resolução.
Logo, saber a diferença entre elas é fundamental para construir um bom planejamento de manutenção de máquinas e, assim, promover maior desempenho na sua indústria. Confira a seguir!
Manutenção preventiva
A primeira delas é a manutenção preventiva! Essa diz respeito ao serviço que planeja intervalos e os pré-determinam com o intuito de reduzir a probabilidade do equipamento falhar.
Com ela é possível obter maior controle e eficiência. Esse tipo de manutenção é a garantia de organização e planejamento da produção.
Afinal, serão esquematizadas paradas periódicas com finalidade de permitir a troca de peças gastas por novas, assegurando assim o funcionamento perfeito da máquina por um período.
De acordo com um artigo sobre a Manutenção de Máquinas e Equipamentos Industriais, o método preventivo proporciona um determinado ritmo de trabalho, promovendo o equilíbrio necessário e um bom andamento das atividades.
Sendo assim, os métodos preventivos promovem um trabalho uniforme e seguro, evitando improvisação e imprevistos.
Manutenção preditiva
A manutenção preditiva também é planejada. Aqui são utilizadas técnicas de monitoramento para prever quando ocorrerá a próxima falha. O intuito é determinar o tempo exato para intervenção e a duração da vida útil dos componentes dos equipamentos.
Por isso, são analisadas as vibrações mecânicas, de óleo e lubrificantes, além da termografia e ensaio de ultra-som. Ou seja, trata-se da avaliação das condições da máquina para usá-la da melhor forma possível durante o seu tempo de vida.
Ainda segundo o artigo citado anteriormente, os principais objetivos desta manutenção são:
- Determinar, antecipadamente, a necessidade de serviços de manutenção em uma peça específica;
- Eliminar desmontagens desnecessárias para inspeção;
- Aumentar o tempo de disponibilidade das máquinas;
- Reduzir o trabalho de emergência não planejado;
- Impedir o aumento dos danos;
- Aproveitar a vida útil total dos componentes e da máquina;
- Aumentar o grau de confiança no desempenho de um equipamento ou linha de produção;
- Determinar previamente as interrupções de fabricação para cuidar dos equipamentos que precisam de manutenção.
Logo, ela irá indicar as condições reais das máquinas, afirmando sua possibilidade de funcionamento. Tudo com base nos dados que apontam desgastes ou processos de degradação.
Manutenção corretiva
A corretiva é a única que não é planejada. Ela atua para corrigir de imediato o problema gerado pela máquina.
De acordo com a ABNT, citada pelo artigo Manutenção Industrial, ela é definida como “manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane, destinada a colocar um item em condições de executar a função requerida”.
Logo, esse processo se baseia na imprevisibilidade e no improviso. Por isso não há métodos, técnicas ou fórmulas que o defina. Aqui, o objetivo é somente solucionar a emergência com condutas coerentes ao problema ocasionado.
Por isso, é preciso dispor de equipes de manutenção para atender a qualquer solicitação de prontidão. Entretanto, nem sempre as indústrias possuem profissionais suficientes para este trabalho.
Contudo, até mesmo as indústrias que utilizam mais as manutenções planejadas devem contar com um time técnico especializado para realizar manutenções de emergência.
Próximo passo
O próximo passo é o investimento em maquinários têxteis tecnológicos, eficientes e modernos. Como vimos anteriormente, a tecnologia faz parte de um bom planejamento de manutenção de máquinas industriais.
Dessa forma, os equipamentos poderão gerar dados capazes de aprimorar o monitoramento e, portanto, prevenir e prever os momentos de reparos.
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