A indústria têxtil na América Latina é uma referência no mercado. Mesmo com um desenvolvimento que acontece aos poucos devido aos efeitos da pandemia, o setor tem apresentado crescimento.
No entanto, para aproveitar algumas oportunidades será preciso investir em tecnologia e inovação.
Neste artigo reunimos tudo que você precisa saber sobre o cenário atual da indústria têxtil no mercado LATAM. Confira!
Panorama atual da indústria têxtil na América Latina
A indústria têxtil na América Latina tem se tornado, com o passar do tempo, grande potência no setor. Historicamente os países latinos são reconhecidos por seu trabalho têxtil. Isso se dá a constante demanda interna, crescimento econômico e poder de compra.
Somados a isso, parte do desenvolvimento também advém dos investimentos em inovação e tecnologia pelas empresas e feiras internacionais. Tudo isso colabora para um desenvolvimento estável com base em pesquisas, debates e soluções modernas.
De acordo com a Textiles Pan Americano alguns países do continente se destacam em certos segmentos. Por exemplo, o Peru é o maior exportador de vestuário da América do Sul devido às suas matérias-primas de lhamas, alpas e vicunhas. Em contrapartida, o Brasil é reconhecido pelas suas fibras artificiais e naturais. E ainda, tem grande influência internacional por participar de grandes blocos econômicos.
Desde a Covid-19 a indústria têxtil na América Latina entendeu a necessidade de apostar na união desses países para fortalecer o setor. Já que cada um é especializado em uma área, com a junção ficará mais fácil de desenvolver o mercado têxtil, cada vez mais, no continente.
Em paralelo, a pandemia gerou grandes paralisações do comércio internacional e da economia global. Dessa forma, o setor têxtil, assim como todos os outros, sofreu uma queda repentina de produtividade e investimento na América Latina.
O México, por exemplo, que é um dos principais fornecedores têxteis para o Estados Unidos, tem sofrido grande dificuldade na fabricação graças às medidas de segurança e distanciamento. Contudo, a previsão é de que ocorra um crescimento, mesmo que de forma lenta.
Apesar das previsões serem otimistas, o mercado tem se tornado cada vez mais competitivo, o que dificulta a possibilidade de grandes fatias do mercado para as empresas têxteis. Isso se dá, principalmente, porque o setor é moderadamente fragmentado.
A dinâmica dos países
Além dos países já citados, há como mencionar mais algumas movimentações que influenciam diretamente o cenário da indústria têxtil LATAM. Cabe destacar aqui que o mercado deste continente ainda é muito segmentado pela sua aplicação e processo.
Frase destacada: Segundo um relatório sobre o contexto atual no continente, é justamente a mudança do varejo de moda latino-americano que tem contribuído para o crescimento do mercado.
O Caribe e a América Latina estão surgindo como potências de crescimento gerados pela demanda interna e doméstica, desenvolvimento econômico e mudanças no poder de compra da população.
Somados a isso, há uma crescente possibilidade de investimento nos países LATAM, como Brasil, México, Argentina, Colômbia, Venezuela, Chile, Peru, Equador, República Dominicana e Uruguai. Inclusive, grandes nomes da moda, como Tommy, Nike e Hilfiger, estão começando a lançar suas operações de varejo no México e Brasil.
O esperado, ainda de acordo com o relatório, é que a Colômbia testemunhe boas oportunidades no mercado têxtil e da moda. Já Costa Rica, República Dominicana, El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua estão competindo entre si e contra o Haiti para se destacarem em nichos no mercado norte-americano.
Também a Inditex e Mango, verticais da moda espanhola, influenciaram na mudança no comportamento das pessoas quanto à compra e consumo. Isso fez com que os varejistas nacionais procurassem realizar a entrega de produtos de qualidade.
É preciso reforçar a importância das feiras têxteis para o setor. A Colombiatex, por exemplo, que aconteceu em janeiro, gerou impactos econômicos para o país e inovação para a indústria têxtil.
Segundo o Observatório de Turismo de Medellín, citado pelo Portal Radar, a mais recente edição gerou US$ 8 milhões para a cidade em despesas como hospedagem, transporte e alimentação. A ocupação hoteleira chegou a atingir 82%, além de ter gerado mais de 2.500 empregos.
Expectativas para os próximos anos
Tudo isso gera grandes expectativas de crescimento, mesmo que tímido, do setor têxtil na América Latina. O investimento de certos países e a mudança comportamental dos consumidores potencializam os pontos fortes do continente.
A previsão para o período entre 2020 a 2026 é de um crescimento anual de 4,2% na indústria têxtil no mercado LATAM, conforme aponta o relatório já citado.
Em contrapartida, segundo a Abit, mecionado pela TexBrasil, não há ainda nenhum país latino que esteja entre os 15 maiores exportadores de têxtil e vestuário. Contudo, a expectativa é de que o cenário mude devido aos atrasos e problemas que os países asiáticos têm sofrido, desde a pandemia, com a exportação.
Somados a isso, aumentar a produção de algodão tem colaborado para o crescimento do mercado em números recordes. Na América Latina e no Caribe a taxa de crescimento desse material chegou a 27% em 2018/2019, o que correspondeu a cerca de 0,3% da produção global.
Para garantir que essas oportunidades sejam aproveitadas e aprimoradas, a indústria têxtil na América Latira precisará enfrentar desafios com muita dinâmica, inovação, sustentabilidade e tecnologia.
Aqui, o ideal é que os países LATAM apostem nos últimos avanços para fortalecer o mercado interno e externo. E o primeiro passo para isso é o investimento em maquinário eficiente e que colabora com a otimização da população. Segundo a Textiles Pan Americano ainda há uma grande resistência a aderência dessas ferramentas na América Latina.
Principais tendências
Para colaborar com a adequação às novidades e a inovação, é preciso estar atualizado quanto às tendências do mercado. Uma das principais é a promoção da agilidade dos processos para evitar desperdícios de tempo e material.
Um estudo do sobre o assunto aponta alguns caminhos, como macrotendências, para os próximos anos. São eles:
- Sustentabilidade;
- Intensificação tecnológica;
- Migração da produção;
- Aprimoramento de recursos humanos;
- Parcerias duradouras com ICT´s;
- Internacionalização e formação de rede P,D & I;
- Apropriação de valores intangíveis;
- Logística + Cadeia global.
Para garantir o sucesso dessas tendências é preciso investir em soluções que buscam promover modernidade, produtividade, rentabilidade e automação. Dessa forma, a indústria têxtil na América Latina poderá atender às novas demandas dos consumidores abalados pela pandemia e, assim, sair na frente na corrida do setor.
Cabe citar aqui a mais nova solução Delta para o mercado nacional e internacional. Essa máquina é um bom exemplo do que vem sendo abordado neste texto.
A Rama Têxtil Delta promove a integração de dados em tempo real, facilitando o monitoramento e controle de variáveis. Dessa forma, a produção se torna preditiva, gerando maior economia de matéria-prima, aumento de qualidade e redução de perda de tempo com a eliminação de retrabalhos.
Até então essa era uma solução que as empresas brasileiras precisavam importar. Com o desenvolvimento da Delta, haverá benefícios que só um fornecedor nacional pode oferecer. Como a diminuição de custos com a aquisição de máquinas e com suporte e, consequentemente, facilidade de acesso às peças e acessórios. Além da logística facilitada, durabilidade de parceira, padronização das informações, assistência técnica menos burocrática.
E agora?
O próximo passo é acompanhar as novidades e tendências do mercado para se manter atualizado. Isso fará com que seja pioneiro no investimento de novas soluções tecnológicas, se destacando no mercado competitivo nacional e internacional.
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